47 livros que me ajudaram a sobreviver a 2017 – por Fred Di Giacomo
2017 não foi um ano fácil. E nem tô falando da economia que derreteu (apesar dela ter influenciado nos meus trabalhos), nem das tretas na política (que derrubam um pouco nosso humor todos os dias). Pra resumir a história, vamos dizer que a coisa começou com uma pessoa da família presa injustamente (já solta, graças) e terminou com meu filho na UTI. No meio do caminho, diversas pedras.
Pra ajudar a bicar essas pedrinhas inconvenientes pra longe, ainda bem, existem os livros. E minha retrospectiva do ano eu faço por meio deles. Mesmo com a correria do filhote pequeno e as visitas aos hospitais, deu pra ler 47 livros em 2017. Uma boa parte foi pra pesquisa do meu primeiro romance (que a princípio se chama “Desamparo”) – um pequeno épico sobre uma cidade no noroeste paulista. (Meu romance deve sair ainda no primeiro semestre e ele foi um dos ganhadores do edital da prefeitura de São Paulo. \o/.) Mas também deu pra me aprofundar na minha listinha de “clássicos pra ler”, me divertir lendo biografias de roqueiros e artistas e desbravar alguma poesia.
Abaixo vão os livros que li esse ano por categoria e classificação de corações. Como sempre, não avaliei livros de conhecidos. 😀
PS: Quem me lembrou de publicar minha lista esse ano foi meu amigo Rafael Kenski.
CLÁSSICOS
O leopardo, Giuseppe Tomasi di Lampedusa ♥♥♥♥♥
Steppenwolf (Lobo da Estepe), Herman Hesse ♥♥♥♥♥
Hamlet, William Shakespeare ♥♥♥♥♥
Cem anos de solidão, Gabriel Garcia Marquez, ♥♥♥♥♥
Hunger, Knut Hamsun ♥♥♥♥
Ninguém escreve ao coronel, Gabriel García Marquez ♥♥♥ ♥/2
Robinson Crusoe, Daniel Defoe ♥♥♥
Passagem para a Índia, E.M. Forster ♥♥♥
LITERATURA BRASILEIRA
Um defeito de cor, Ana Maria Gonçalves ♥♥♥♥ ♥/2
A Paixão segundo G.H., Clarice Lispector ♥♥♥♥
Os Sertões (Campanha de Canudos), Euclides da Cunha ♥♥♥ ♥/2
O analista de Bagé, Luis Fernando Veríssimo ♥♥♥
POESIA
Livro sobre nada, Manoel de Barros ♥♥♥♥
Um amor feliz, Wisława Szymborska ♥♥♥♥
Mar absoluto e outros poemas, Cecilia Meireles ♥♥♥
Velório sem defunto, Mario Quintana ♥♥ ♥/2.
SOBRE LITERATURA
O Cânone Ocidental, Harold Bloom ♥♥♥♥♥
Panaroma do Finnegans Wake, James Joyce/Haroldo e Augusto de Campos. ♥♥♥♥♥
Romancista como vocação, Haruki Murakami ♥♥♥♥♥
FILOSOFIA E HUMANIDADES
A conquista da felicidade, Betrand Russell, ♥♥♥♥♥
Sejamos todos feministas, Chimamanda Ngozi ♥♥♥♥
QUADRINHOS
Sin City: The Hard Goodbye Curator’s Collection, Frank Miller ♥♥♥
Habibi, Craig Thompson ♥♥ ♥/2
SOBRE MÚSICA
My bloody roots, Max Cavalera ♥♥♥
The Beatles: A história por trás de todas canções, Steve Turner ♥♥♥
Cliff Burton: a vida e a morte do baixista do Metallica, Joel Mciver ♥♥♥
BIOGRAFIAS e JORNALISMO
Prisioneiras, Drauzio Varella ♥♥♥♥♥
Abusado, Caco Barcellos ♥♥♥♥♥
Roberto Civita: O Dono da Banca, Carlos Maranhão ♥♥♥♥♥
Entre duas fileiras, Gerald Thomas ♥♥♥♥
PESQUISA HISTÓRICA PRO MEU PRIMEIRO ROMANCE
Tenente Galinha – Caçador de homens: Eu sou a lei!, Adherbal Oliveira Figueiredo ♥♥♥♥
A Carne e o Sangue – a Imperatriz D. Leopoldina, D. Pedro I e Domitila, a Marquesa de Santos, Mary Del Priore ♥♥♥ ♥/2
O passado, passado a limpo, Glaucia M. de Castilho Muçouçah Brandão ♥♥♥ ♥/2
Penápolis: História e Geografia, Fausto Ribeiro de Barros ♥♥♥
Padre Claro Monteiro do Amaral, Fausto Ribeiro de Barros ♥♥♥
Achêgas para a história de Penápolis, Fausto Ribeiro de Barros ♥♥♥
Salto do Avanhandava: História e documentação, Orentino Martins ♥♥ ♥/2
Minha vida de menina, Helena Morley ♥♥ ♥/2
Andanças, Oroncio Vaz de Arruda Filho ♥♥ ♥/2
Maria Chica: o símbolo da mulher pioneira nos campos do Avanhandava, Adolpho Hecht e Ricardo Carneiro ♥♥
Dioguinho: o matador de punhos de renda, João Garcia ♥♥
Maria Chica: a saga de uma heroína, Glaucia Maria de Castilho Muçoçah Brandão ♥
Roberto Clark: meu avô, Fernando José Clark Xavier Soares ♥
Fernando Ribeiro de Barros: o Conquistador de Paris, Joaquim Cavalcanti de Oliveira Lima Neto ♥/2
LIVROS DE AMIGOS E CONHECIDOS
Se eu quiser falar com Deus, Dimas Mietto
Amorte chama semhora, Jr. Bellé
Penápolis: nativos, povoamento, ferrovia e os ciclos econômicos, Alessandra Jorge Nadai e Cladivaldo A. Donzelli